quarta-feira, 30 de abril de 2008

Declaração do MDRL na reunião da Assembleia Municipal da Câmara da Lousã no dia 29 de Abril de 2008

O Movimento de Defesa do Ramal da Lousã, criado há cerca de um mês numa primeira reunião em Miranda do Corvo, reclama a realização de um estudo por uma entidade independente e tecnicamente credenciada, em que seja ponderada a modernização e a electrificação da linha Coimbra B - Serpins, renovando as infra-estruturas e o material circulante, com manutenção da actual via-férrea, em alternativa à introdução pelo Metro Mondego de um metro ligeiro de superfície.

Prometido por sucessivos governos, desde 1996, quando a sociedade foi constituída, o projecto do metro nunca saiu do papel, enquanto a degradação do serviço público de transporte no Ramal da Lousã tem vindo a acentuar-se ano após ano.

O Movimento de Defesa do Ramal da Lousã está a promover um abaixo-assinado nos três concelhos servidos pelo Ramal -- Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã --, que já conta com muitas centenas de assinaturas e se perspectiva que venha a congregar uma parte significativa dos utentes do comboio e da opinião pública regional, solicitando a suspensão de qualquer alteração definitiva no Ramal da Lousã, enquanto o referido estudo comparativo não for efectuado, divulgado e discutido publicamente.

Numa altura em que o Município de Coimbra, através da maioria na Câmara e na Assembleia Municipal, exige que o Governo assuma por escrito um compromisso sobre o que verdadeiramente planeia fazer na cidade, no âmbito do denominado Sistema de Mobilidade do Mondego (ao ponto de sugerir que os troços urbanos do metro ligeiro de superfície fiquem para mais tarde, após concretizada a intervenção entre Serpins e Coimbra B), este Movimento entende que qualquer alteração que venha a ser introduzida na linha centenária deve garantir:

- Manutenção ou redução dos preços das tarifas cobradas, ao nível das linhas ferroviárias suburbanas, como a da Figueira da Foz;
- Aumento da velocidade do transporte;
- Aumento do número de lugares sentados;
- Existência de casas-de-banho nas carruagens;
- Aumento da frequência do transporte;
- Preservação do actual canal ferroviário, sem amputações de qualquer tipo;
- Redução do impacto ambiental deste meio de transporte;
- Manutenção da ligação à Rede Ferroviária Nacional;
- Manutenção da gestão pública do Ramal da Lousã.

Em resumo, o Movimento de Defesa do Ramal da Lousã considera que será uma irresponsabilidade política sem precedentes destruir esta linha centenária sem se efectuar um estudo rigoroso, numa perspectiva de desenvolvimento regional integrado e que vá de encontro aos legítimos interesses dos utentes e às justas aspirações das populações da Lousã, de Miranda do Corvo e Coimbra.

Lousã, 29 de Abril de 2008
O Movimento de Defesa do Ramal da Lousã

terça-feira, 22 de abril de 2008

Cartaz - Movimento de Defesa do Ramal da Lousã

3ª Reunião do Movimento de Defesa do Ramal da Lousã


Cerca de 40 pessoas participaram ontem no dia 21 de Abril de 2008, em Miranda do Corvo, na 3ª reunião do Movimento de Defesa do Ramal da Lousã.
Foi revelado na ocasião que o abaixo-assinado (electrónico e em papel) lançado pelo Movimento conta já com várias centenas de assinaturas, registando uma adesão muito significativa entre os utentes diários do Ramal.

Nesta reunião foram programadas outras iniciativas de recolha de assinaturas, bem como a realização de um debate público com a participação de especialistas em transportes ferroviários, previsto para a segunda semana de Maio.

Muitas das utentes presentes manifestaram a sua indignação pela degradação que se vem registando nas condições do serviço, devido a avarias no material circulante, atrasos frequentes e sobrelotação das automotoras, tendo sido decidido tomar posição sobre o assunto.

O ABAIXO ASSINADO EM PAPEL JÁ CONTA COM CENTENAS DE ASSINATURAS.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

terça-feira, 8 de abril de 2008

Criação do “Movimento de Defesa do Ramal da Lousã”

Todos os dias cerca de três mil pessoas utilizam o Ramal da Lousã em deslocações para o trabalho, para as escolas ou para aceder a diversos serviços públicos só disponíveis em Coimbra. É também uma ligação que poderia ser potenciada como factor de desenvolvimento do aparelho produtivo e da região. Incompreensivelmente, há quase vinte e cinco anos que não há qualquer tipo de investimento por parte das entidades públicas nesta linha.

As indefinições a que tem estado sujeito o projecto do Metro Mondego têm preenchido os órgãos de comunicação social durante as últimas semanas. É incompreensível como é que um projecto que já custou dezenas de milhões de euros ao orçamento de Estado continua envolto em contradições, que parecem ser tanto maiores quanto mais se vai conhecendo o projecto.

É ainda mais preocupante quando muitas das informações que são já conhecidas parecem demonstrar que os utentes que frequentam a actual ligação entre Coimbra-Parque e Serpins nada ficarão a ganhar com a transformação do Ramal em Metropolitano Ligeiro.

No dia 16 de Março realizou-se em Miranda do Corvo uma reunião de trabalho de utentes e outras pessoas que se têm preocupado com o futuro do Ramal da Lousã para discutir aspectos relativos às novas alterações que se anunciam para este troço ferroviário num futuro próximo.

Nesta reunião, em que participaram cerca de duas dezenas pessoas dos três concelhos servidos pelo ramal, saíram as seguintes iniciativas:

- Criação do “Movimento de Defesa do Ramal da Lousã”, incorporado por todos aqueles que assim o desejarem, no sentido de defender a modernização e electrificação do Ramal da Lousã, com a manutenção da ligação à rede ferroviária nacional.

- Lançamento de um abaixo-assinado, que estará disponível tanto em papel como na página de Internet (http://ramaldalousa.blogspot.com), que defende a prévia ponderação da modernização e electrificação da linha antes de se avançar para transformações definitivas no Ramal.

- Marcação de uma nova reunião para dia 12 de Abril, aberta a todos os que quiserem participar, às 21.00 horas.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Em Defesa do Ramal da Lousã

Ao Sr. Primeiro-Ministro
Ao Presidente da Assembleia da República
À Câmara Municipal de Coimbra
À Câmara Municipal de Lousã
À Câmara Municipal de Miranda do Corvo
À Administração da Sociedade Metro Mondego

O Ramal da Lousã transporta mais de um milhão de passageiros por ano e tem uma importância fundamental para os utentes que o usam garantindo a sua deslocação para o trabalho, mas também o acesso aos mais variados serviços públicos como os estabelecimentos de Educação e de Saúde.

Este Ramal não tem investimentos de fundo por parte da CP e da REFER há mais de vinte anos. Pouco se conhece das alterações que se pretende fazer no Ramal. No entanto, existem dados que poderão colocar em causa a manutenção do serviço prestado.

Sendo assim, os cidadãos abaixo-assinados, apoiando o Movimento de Defesa do Ramal da Lousã, vêm desta forma exigir:

A suspensão de qualquer alteração definitiva no Ramal da Lousã e realização de um estudo que pondere a electrificação e modernização quer das infra-estruturas quer dos comboios.

Que qualquer alteração que venha a ser introduzida no Ramal garanta:
Manutenção ou redução dos preços das tarifas cobradas
Aumento da velocidade do transporte
Aumento do número de lugares sentados
Aumento da frequência do transporte
Redução do impacto ambiental deste meio de transporte
Manutenção da ligação à rede ferroviária nacional
Manutenção da gestão pública do Ramal

ASSINE A PETIÇÃO EM DEFESA DO RAMAL DA LOUSÃ